Este vídeo e texto é o meu agradecimento à toda Nação do Céu, em especial aos meus guias de Órion Confederados que estão pacientemente me orientando e aguardando, tanto a minha conciência inferior quanto ao meu espiríto, para chegarem, novamente, à condição ideal para minha nova missão de cura com meus irmãos das quatro raças.
Em especial, este texto, é uma resposta à uma pergunta que estava dentro do meu coração já faz algum tempo e, por merecimento, Deus Pai / Mãe autorizou que pela Lei da Sincronicidade eu a recebesse e assim, como uma cura, meus corpos emocional e mental inferiores, conseguiram dar um salto de vibração. Muito Obrigado.
Este texto é parte integrante do livro da Jamie Sams: As Cartas do Caminho Sagrado no. 36.
" Os Seres-Trovão representam a mensagem de amor enviada pela Nação do Céu. Os bastões de fogo, ou raios, constituem um raro presente que o Pai Céu envia à Mãe Terra. Os trovões que acompanham uma tempestade transmitem o chamado que anuncia a Divina união da Terra com o Céu. Os Seres-Trovão constituem a hoste de amantes que dão energia à Mãe Terra. O chefe trovão proclama a beleza do amor entre o Pai Céu e a Mãe Terra.
Os bastões de fogo criam uma ponte entre os dois amantes e são uma expressão física do amor que um sente pelo outro. O povo nuvem se reúne no local em que será realizada a dança da união, para abrigar o chefe trovão e os bastões de fogo dentro de seus corpos, até que chegue a hora da festa.
É através desta intrincada dança de união que nossa Mãe Terra é reenergizada para que a vida possa continuar através das chuvas revigorantes que alimentam o seu corpo. Nossa Mãe Terra possui uma natureza magnética; por isso necessita das energias elétricas que são supridas pelos Seres-Trovão. O povo chuva se encarrega de reciclar a umidade do mundo do céu e de devolvê-la à Mãe Terra, para que seu corpo possa alimentar todas as coisas que são verdes e crescem.
O Pai Céu cobre carinhosamente a Mãe Terra, todos os dias, com o seu manto azul. Nós, os duas-pernas, podemos vizualizar a beleza do seu amor por ela toda vez que o povo nuvem se agrupa e os pensamentos gerados por essa união assumem forma física. Em nossa linguagem Seneca, Hail-lo-way-ain é a linguagem do amor. esta linguagem do amor promove a união entre o Pai Céu e a Mãe terra.
Assim como a Mâe Terra necessita do amor e do calor do avô sol para suprir as necessidades de todos os seus filhos, podemos ver tempestades, raios e chuvas sempre que ela e o Pai Céu começam a dançar a Dança Sagrada da união divina. O chefe do trovão grita em Hail-lo-way-ain para que a Mãe Terra o escute e se prepare para encontrar o seu noivo. A energia do fogo que corre entre eles forma os raios, os bastões de fogo. Este fogo chega à terra e é distribuído ao longo da rede sutil de meredianos de energia que recobre a superfície da Mãe Terra.
Quando um bastão de fogo atinge a Mãe Terra em determinado lugar, emite uma corrente elétrica que percorre grandes distâncias. Em seu trajeto, ele vai reenergizando os locais que necessitam da energia masculina do pai Céu. As necessidades específicas de todas as partes de seu corpo são supridas pelos Seres-Trovão, pois eles são os guias de cura ou os ajudantes do Pai Céu.
O ato de amor entre o Pai Céu e a Mãe Terra pode dar-se de maneira gentil e carinhosa, ou de forma tórrida e apaixonada. Este amor é sentido pelos filhos da Terra através das mudanças de temperatura e das alteraçõs do clima. A liberdade de ação da natureza expressa-se sob a forma de enchentes e queimadas, vendavais e tornados, furacões e tufões. Qualquer destes fenômenos naturais termina por suprir as necessidades de nossa Mãe Terra e deve ser encarado como sendo um fator muito positivo para todas as criaturas vivas. O Grande Mistério rege todos os fenômenos que acontecem no Unimundo e cada um de seus atos corresponde a uma necessidade de mudança e de crescimento.
Minha prórpia vida foi salva, em março de 1986, pela ação dos Seres-Trovão. Eu voltava para a Califórnia em meu carro, atravessando o estado de Utah, depois da passagem de meu avô para o acampamento do outro lado. Em minha companhia vinha um jovem que sofria de graves distúrbios emocionais e que havia me procurado em busca de conselhos e de cura. Naquele dia havíamos combinado de viajar em silêncio total e eu havia lhe passado o volante de meu carro.
Nós íamos pegar um atalho sobre a passagem que só era usada normalmente durante o verão. Após subirmos uns 10 quilômetros, começamos a avistar neve. Nós nos dirigíamos para o local onde vivia o Xamã Trovão Retumbante, em busca de ajuda para o meu companheiro de viagem. Eu mesma estava bastante assustada com o estranho comportamento que ele vinha tendo desde o início da viagem, dois dias antes, e estava em busca de orientação.
Quando ele passou por uma placa que alertava acerca da neve e das péssimas condições da estrada sem lhe dar a menor atenção, eu quebrei o silêncio. Escurecia rapidamente. falei-lhe de minha preocupação, pois o mapa indicava que a passagem tinha cerca de três mil metros de altura e que só havia uma estrada estreita de cascalho, bem no alto. Nisto o rapaz perdeu todo o controle, pisou fundo no aceleradore mergulhou o carro num banco de neve de dois metros de espessura, que recobria toda aa estrada. Derrapamos sobre o gelo, e o carro acabou pendurado, precariamente, sobre a beira da estrada.
O povo nuvem havia se juntado no céu e o avô sol já estava quase desaparecendo na linha do horizonte. Por alguns instantes fiquei paralizada de medo. Eu nunca havia encontrado Trovão Retumbante, mas vovó Twylah sempre dizia que ele era um Xamã competente e muito sábio. Por isso entrei no silêncio e pedi a sua ajuda. Neste exato momento o pedido do meu coração alcançou o povo nuvem, e um estrondo dos Seres-Trovão encheu-me de coragem. Percebi que o jovem estava buscando a morte, e que, se fosse necessário, me levaria junto com ele.
Ouvi claramente a voz do espírito de meu Avô recomendando-me que reagisse. " Mas não sei como", retruquei. Sua voz recomendou que eu pegasse a machadinha do acampamento que estava no banco traseiro e que fosse seguindo as suas instruções. Foi o que eu fiz. Virei-me para o rapaz, furiosa, e mandei que saísse do carro. Ordenei-lhe que começasse a cortar galhos de Salva e que os colocasse sob os pneus do carro, para dar-lhe tração. Enquanto ele estava ocupado, chamei os Seres-Trovão para pedir ajuda e voltei a invocar os poderes do Trovão Retumbante, o Xamã que vivia em Carlin, no estado de Nevada.
Voltei para o carro e senti que os Seres-Trovão acalmavam o meu coração, avisando-me que o socorro já estava a caminho. Acionei o motor, e consegui recolocar o carro na pista de cascalho, no centro da estrada. Menos de dez minutos depois aparecia outro carro. No velho impala verde que se aproximava, viajava uma família. Era um jovem casal, com seus filhos muito louros. O pai das crianças ajudou o rapaz que vinha comigo a empurrar o carro, enquanto eu ficava no volante e ligava o motor.
Por fim o carro acabou transpondo a avalanche de gelo e a neve acumulada durante o último inverno. Agradecemos à família e perguntamos porque eles não haviam respeitado o sinal avisando que a estrada estava bloqueada. O Homem explicou que uma pessoa, num posto de gasolina da cidade que ficava próxima dali, lhe havia informado que aquela estrada continuava aberta ao trânsito.
Combinamos de dar meia volta e retornar juntos. depois da quinta curva da estrada olhei para trás, pois havia perdido de vista os faróis do Impala. Parei e fiquei esperando. Por fim, ignorando os gritos do meu acompanhante, dei meia-volta, e retornei para procurar a família. O rapaz ía ficando cada vez mais irritado, a ponto de me deixar assustada. Já era noite, chovia, ele estava com fome e, além do mais, não havia motivo para que devêssemos retornar. O Impala, porém, havia desaparecido.
Nada de carro, nenhuma marca de pneu ou de acidente, ninguém na encosta das montanhas...Eles haviam simplesmente desaparecido! Eu sei que esta história é um destes mistérios que jamais conseguirei explicar. Só sei que sou uma pessoa bem protegida. Acabei nunca me encontrando com Trovão Retumbante, mas continuo honrando o seu Poder de Cura. A partir daquele dia, os Seres-Trovão tambem tornaram-se meus guias. Eles conseguiram me provar que amam e ajudam as pessoas que acreditam neles.
Naquele dia aprendi com os Seres-Trovão Retumbantes, com os Bastões de Fogo e com os Povos da Nuvem e da Chuva que eu poderia ser forte em face da morte. Eles também acabaram com o meu medo de ser controlada por outra pessoa. Além do mais me ajudaram a vencer o sentimento de culpa e incapacidade de ajudar, quando recebi a notícia de que o rapaz havia se suicidado, um mês depois.
Os Seres-Trovão possuem a capacidade de nos insuflar coragem e de nos fazer vencer o nosso sentimento de perda, através da compreensão do Plano Maior que está por detrás de todos os acomtecimentos. A união amorosa da Mãe Terra com o Pai céu traz um sopro de renovação a todo o conjunto da criação. A nossa renovação pessoal, que é refletida pela natureza, pode ser alcançada toda vez que conseguimos dominar os nossos medos, abrindo-nos para um novo processo de crescimento, deixando de lado os velhos hábitos e permitindo-nos receber amor e proteção.
Os Seres-Trovão nos proporcionam a energia pura de que necessitamos para poder renovar e modificar as nossas vidas. Nós, os seres humanos, somos Catalisadores que possuem corpos eletromagnéticos com polaridades de emissão e recepção. Quando vivemos em harmonia, formamos a ponte que liga a Terra ao Céu.
A nossa própria natureza também possui as energias masculina e feminina da Mãe Terra e do Pai Céu, Para poder fazer uso adequado de todo o nosso potencial de energia, precisamos aprender primeiro a equilibrar as nossas polaridades masculina e feminina."
Que assim seja, que assim se faça e assim será.