sábado, 11 de outubro de 2008

Transformando e Integrando Energias


Existem cinco sentimentos negativos na cadeia evolutiva da consciência de um ser humano. Eles são: Avareza, Apego, Luxúria, Ego e Ira. Se cada um meditar sobre eles verá que podem ser desdobrados em vários outros sentimentos que podem levar a outros níveis vibracionais igualmente densos e pesados. A inveja, a angústia, o medo, de qual destes sentimentos citados acima se origina? E assim podemos entrar nestas energias. É fundamental conhecê-las. Porque é a única forma de transformá-las a medida que as vigiamos e as sentimos dentro de nós e sempre que, de forma inconsciente, as emanamos no dia a dia. Então a chave é conhecê-las, identificá-las, vigiá-las para então transformá-las. Mestre Osho nos diz que todas essas energias não e nunca serão problemas para aquele ser humano que foi capaz de transformá-las em puro amor. Então a equação se fecha, fica resolvível e precisa. Extravasse toda e qualquer energia que seja de baixa vibração em puro amor. Não é dificil, é fácil. Claro, para tudo sempre existe um desafio. Se está triste, quer ficar sozinho. Fique, mas converse com alguma planta, extravasse essa tristeza em amor. Fique, e se for corajoso chore, extravasse essa tristeza em amor. Se você está angustiado, quer desabafar. Desabafe, conversando com uma planta, uma pedra, diga o que sente para elas. Mas no ato do processo tente converter o que é angústia em amor. Transforme a energia da angústia em amor. Sinta o processo a cada passo até se sentir aliviado. As plantas e as pedras irão amar receber esta energia que era negativa em puro amor. Irão amar participar desta experiência. Acha que deveria desabafar essa energia negativa com algum outro ser humano? Acha que este ser humano deveria recebê-la? Aqui começam os problemas. Aqui começa a complexidade. Aqui começam os karmas. Olhar para dentro de si sempre foi o melhor remédio. Irá se deparar com seu próprio ego. Exercer a autoconfiança é fundamental. Buscar a sua essência espiritual, seu espírito e, com ele administrar toda e qualquer energia de baixa vibração. Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para trilhar esse caminho. Mas, conhecer a si mesmo, não é olhar no espelho e ponto final. Vá buscar o que não é visível. Vá buscar o conjunto de energias e corpos espirituais que fazem parte se sua constituição como ser humano. A ignorância nunca foi a solução para nada, quer ela seja intelectual ou espiritual. Exceto, claro, para os espertos que sabem administrar e escravizar a ignorância presente em algum outro ser humano. Mas o que é um ser humano considerado esperto, sob o ponto de vista do sistema que aí se encontra? Poderia ser aquele que, nas ondas da luxúria, possui o melhor carro importado ou um apartamento de luxo em uma praia? Mas o que é um ser humano considerado esperto, sob o ponto de vista de uma cultura Sufí, Xamânica, e não as atuais deturpadas, mas as antigas, as primeiras? Era sempre aquele que, sob as ondas da energia do amor, possuia um lindo sorriso, um lindo gesto de caminhar, uma linda expressão, uma linda personalidade. E assim é o ser humano. A medida que o ego foi sendo desintegrado, fragmentado ele se distanciou cada vez mais de sua verdadeira essência: seu espirito. Ai ai, como será longo e difícil integrar este ego novamente para então, contar com a maestria presente para assimilá-lo em seus conjuntos de corpos espirituais para, então, buscar o verdadeiro equilíbrio entre a disciplina e a espontâneidade. Cinco sentimentos negativos e seus derivados podem, então, ser transformados, com disciplina e espontâneidade em energia de amor. As fontes internas mudam de polaridade. Aparece, então, um ser humano diferente e a existência sorri. Caminhe pelo amarelo que você encontrará o branco. Caminhe pelo verde que você encontrará o branco. Caminhe pela alegria que você encontrará o Amor. Caminhe pelo agradecimento que você encontrará o Amor. Caminhe pelo desapego que você encontrará o Amor. Então, ela sorri, porque existe mais um ser humano trilhando o seu próprio caminho sagrado. E então finalizo com o que é puro e sábio: " Seja sempre observador, sem ser curioso, esperto, sem ser matreiro, astuto, sem ser soberbo, e sábio e inteligente, sem ser preciso provar que os é(*)".
(*) Espirito de um velho curador afegão de nome Zandor Kharkh.

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